sábado, 27 de maio de 2017

Pérolas

Aguardava-se a chegada da mãe, que havia ficado "presa" no trânsito da "Aldeia Grande" e iria chegar bem mais tarde do que estava previsto.
Estávamos os dois na garagem, o avô às voltas com a instalação de uma nova tomada e o neto "segundo" a fazer remates contra a parede e a andar nos carrinhos que por ali fazem estacionamento.
Entretanto chega a mamã: a festa devida, o resumo do dia e ...

- Vasco, a avó tem lá em cima cromos do Pingo Doce.

Lesto, correu pela escada enquanto os adultos conversavam de tudo e de nada e iam subindo.
Ao fazermos a curva do primeiro patamar, ei-lo sentado no último degrau da escada, com um sorriso malandro de quem ia pregar uma bela partida.

- Dá um abracinho ao avô!

O gozo era evidente, copiando aquilo a que a coluna me obriga, quando não consigo pegar-lhe(s) ao colo.
Depois de dado o abracinho pedido, lá fomos para o escritório, ao encontro dos cromos dos animais. A satisfação a abrir era evidente e o sorriso cresceu de orelha a orelha quando encontrou a ratazana.

- Vou pô-la aqui para a avó ter medo.

E lá a colocou em cima do teclado do portátil da avó, tendo o cuidado de lhe fechar a tampa.

1 comentário:

casulo disse...

Vasquinho, meu actorzinho <3