Aguardava-se a chegada da mãe, que havia ficado "presa" no trânsito da "Aldeia Grande" e iria chegar bem mais tarde do que estava previsto.
Estávamos os dois na garagem, o avô às voltas com a instalação de uma nova tomada e o neto "segundo" a fazer remates contra a parede e a andar nos carrinhos que por ali fazem estacionamento.
Entretanto chega a mamã: a festa devida, o resumo do dia e ...
- Vasco, a avó tem lá em cima cromos do Pingo Doce.
Lesto, correu pela escada enquanto os adultos conversavam de tudo e de nada e iam subindo.
Ao fazermos a curva do primeiro patamar, ei-lo sentado no último degrau da escada, com um sorriso malandro de quem ia pregar uma bela partida.
Ao fazermos a curva do primeiro patamar, ei-lo sentado no último degrau da escada, com um sorriso malandro de quem ia pregar uma bela partida.
- Dá um abracinho ao avô!
O gozo era evidente, copiando aquilo a que a coluna me obriga, quando não consigo pegar-lhe(s) ao colo.
Depois de dado o abracinho pedido, lá fomos para o escritório, ao encontro dos cromos dos animais. A satisfação a abrir era evidente e o sorriso cresceu de orelha a orelha quando encontrou a ratazana.
- Vou pô-la aqui para a avó ter medo.
E lá a colocou em cima do teclado do portátil da avó, tendo o cuidado de lhe fechar a tampa.
1 comentário:
Vasquinho, meu actorzinho <3
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