sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Mário Soares e a poesia

Em 2005, o jornal Público editou uma colecção de livros de poesia, escolhida por diversas personalidades portuguesas e intitulada "Os poemas da minha vida". 
Um dos volumes - o 12º - contém a poesia escolhida por Maria Barroso e dele constam "Os dois sonetos de amor da hora triste", de Álvaro Feijó, que mereceram grande destaque nas cerimónias fúnebres de Mário Soares. A voz inconfundível e brilhante de Maria Barroso, deu vida a um dos momentos altos das cerimónias, num registo emocionante que quase parecia ter sido premonitório. (Maria Barroso faleceu em Julho de 2015).
Na altura da saída do livro não me detive nos sonetos de Álvaro Feijó, cuja obra não conhecia e que ainda desconheço. Contudo, a poesia na voz de quem sabe (sabia) desperta sentimentos, recordações, emociona e, como dizia Natália Correia para os subalimentados do sonho, "é para se comer".

sábado, 7 de janeiro de 2017

Mário Soares

Morreu hoje um dos maiores e talvez o mais resistente dos "cravos de Abril".
O ramo está cada vez mais pequeno ...

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Balanço 2016

Cumpridas as Festas, digeridas as comezainas, guardados os votos ouvidos e expressados, eis-nos chegados a 2017 com a esperança de que ele seja melhor do que o seu antecessor e traga tudo aquilo que as pessoas, por todo o mundo, incessantemente pediram.
O balanço far-se-á no final, como manda a tradição e, se tudo correr com normalidade, por mim já será feito fora da actividade profissional e, espero, como um reformado satisfeito.
Até lá, a guerra na Síria deve continuar e é provável que apareça noutros locais; a nossa atenção estará virada para os USA, sempre à espera das surpresas (ou não) do Trump; António Guterres dormirá pouco para conseguir levar a nau da ONU a bom porto; Angela Merkel poderá perder as eleições na Alemanha e Marine Le Pen ganhá-las em França; não deverá ser preciso esperar até ao final do ano para que o Banco Central Europeu autorize a administração da Caixa a tomar posse; o mar continuará a bater na rocha e a uma maré vaza seguir-se-á sempre uma maré cheia.
Entretanto e porque sou um lírico com esperança que algum dos meus netos, um dia, tenha a curiosidade de ver o que o avô leu em 2016, cumpra-se a tradição abrindo o registo informático, obtenham-se as capas e faça-se a necessária montagem: são mais de meia centena.