Soprava forte, mas bem longe da violência de ontem. Agreste, gelava as bochechas e as orelhas. Era "vento-terra", como se diz na Nazaré. Na pequena caminhada pelo percurso da Lagoa, notou-se na ida, soube bem na vinda.
Apesar de não gostar de caminhar calçado na praia, acompanhei alguns dos "habituées" que deambulavam, tristonhos, à beira-mar. O "espectáculo" que se nos depara, deprime. As pedras, as máquinas, os sacos e ... tudo na mesma.
A "manif" estava marcada para as 16 horas e o S.Pedro resolveu nela participar, exercendo o contraditório e enviando "chuva a cântaros". Dispensava-se perfeitamente ... qual a necessidade de chover no mar?!
Havia muitos carros, que entupiram todos os acessos. O direito do S. Pedro impedia a ida a pé. Vim para casa.
P.S. - Não seria possível, ao menos, limpar a areia que "inunda" a Avenida do Mar? Enchiam-se mais uns sacos e ficava a ideia de que ainda resta alguma sensibilidade para a limpeza.